Vídeo-aula 25 : Relações com as comunidades

Nesta aula discutimos a contemporaneidade, as tensões sociais e seus impactos na vida dos jovens. As relações com as comunidades e o trabalho em rede podem apontar caminhos para a vida na sociedade atual.

Profª Patrícia Junqueira Gandino (USP).

Contemporaneidade: tempo de paradoxos

– Final do século XX (últimos 35 anos), notáveis descobertas e progressos científicos, progressão do nível de vida;

– Crescimento econômico não garante equidade, não garante o respeito pela vida humana.

Tensões

– Cultura de massa X Cultura local: tornar-se cidadão do mundo, sem perder referências e pertencimento;

– Tradição X Modernidade: construir sua autonomia em dialética com a liberdade e a evolução do outro, dominar o progresso científico;

– Competição X Igualdade de oportunidades: conciliar a competição que estimula a cooperação que reforça e a solidariedade que une.

Comunidades: de quem falamos?

– Realidade social que garante a permanência de laços sociais mais estreitos – locais de afirmação da identidade de sujeitos e grupos.

– Presença de afetos e sentimento de pertença e potencial de solidariedade pelo reconhecimento, recíproco (família, associações, igrejas).

– Comunidade(s) podem ser considerada(s) espaços privilegiados de garantia e exercício da cidadania.

Trabalho em rede

Objetivos:

– Potencializar os recursos da comunidade;

– Fortalecer a implicação dos diferentes atores da comunidade;
– Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente;
– Identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas.

Exemplo:

Dificuldades de relacionamento entre adolescentes, famílias e escola.

– Atores potenciais: professores, conselheiros tutelares, líderes religiosos, mães, pais, avós, educadores sociais, agentes comunitários de saúde, adolescentes e universidades.

Organização de um plano de atividades ativas e participativas sobre a temática.

– Fóruns de discussão sobre o ECA;

– Formação de adolescentes multiplicadores de práticas de solidariedade comunitária;

– Oficinas de pais e educadores.

Sobre Meily Cassemiro

Há pessoas que fazem com que a gente floresça todos os ramos, brote todos os galhos, sejamos o que de melhor podemos ser. São pessoas que a gente AMA e que nos possibilitam nos deixar amar por elas e por NÓS mesmos. Nos apaixonamos por elas e pelo que elas nos habilitaram a SER. Há as que despertam o que há de pior em nós: a mesquinhez, a inveja, o rancor, a amargura, a tirania, a doença. Também precisamos delas, como precisamos de uma tomografia ou um raio x. Precisamos localizar onde dói, o que faz doer, o que causou aquilo, para poder curar. O que não se pode é empacar entre o diagnóstico e a cirurgia. É onde entra a CORAGEM de ser FELIZ. Uma vez alguém me disse que há muito tinha se convencido de que as pessoas são tão mais felizes quanto podem se permitir SER ELAS MESMAS. Acho que é isso. Mas ser a gente mesmo às vezes implica ser diferente conforme a circunstância, conforme o outro, conforme o caso. Implica ir se metamorfoseando. E assim, somos um grande mosaico mutante de muitas faces, muitas vidas, muitos de nós mesmos para muitos outros, que a gente espera que vá ficando cada vez mais bonito, que a gente espera que vá podendo ser cada vez mais FIEL AO QUE SOMOS, ao que QUEREMOS SER, ao que SONHAMOS NOS TORNAR.
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