Vídeo-aula 27: Stress e ansiedade na infância e na adolescência

Atualmente, uma avalanche de informações entra em nossa vida diariamente: novidades, avanços tecnológicos e desenvolvimento do conhecimento humano, etc. Além de todo o lado positivo, a modernidade traz também mais pressão, cobranças e competitividade. Por esta razão, é fundamental que a escola saiba como lidar com crianças e adolescentes nesta situação, oferecendo estratégias mais adequadas de melhora, combinando afeto, entendimento e bom senso.

Profª Paula Fernandes (UNICAMP)

Consideração iniciais

– Muitos estímulos, de todos os cantos do planeta entrando em nossas casas e em nossa vida;

– Como orientar nossos alunos, principalmente as crianças e os adolescentes, para que tirem o melhor de suas capacidades e sejam felizes?

– Como ajudá-los a não se tornarem crianças, adolescentes ou adultos ansiosos e estressados?

– Qual o papel da escola nesta área?

Stress e ansiedade

– Reação do organismo diante de situações difíceis ou excitantes em qualquer pessoa;

Em períodos de stress e ansiedade: equilíbrio da pessoa é afetado; cada órgão passa a trabalhar em ritmo diferente dos demais: dependendo da duração dos sintomas e da interpretação dos estímulos; quebra do equilíbrio interior e enfraquecimento do organismo; sintomas e doenças.

Ansiedade

– Características biológicas e psicológicas que antecedem momentos de perigo (real ou imaginário), marcada por sensações corporais, sensação de vazio no estômago, taquicardia, sudorese, medo intenso, aperto no peito, rubor, calafrios, confusão, “nó” na garganta, etc.

– Ansiedade nem sempre é ruim.

Stress Infantil: fatores internos.

– Características de personalidade, pensamentos e atitudes da criança diante das situações da vida diária; depende da maneira que ela percebe a si mesma e o mundo a sua volta.

– Ansiedade, depressão, desejo de agradar, medo do fracasso, preocupação com mudanças físicas, dúvidas quanto à capacidade, interpretações amedrontadoras, etc.

Stress Infantil: fatores externos.

Acontecem devido à mudanças significativas, responsabilidades e atividades em excesso, brigas ou separação dos pais, perdas, disciplina confusa dos pais, nascimento de irmão, doença e hospitalização, troca de professora ou de escola, pais ou professores estressados, medo de pai alcoolista e até doença dos pais.

Consequências quando não tratado: asma, úlceras, alergias, distúrbios dermatológicos, diarréia, tiques nervosos, dores abdominais, resistência reduzida (vulnerabilidade à outras doenças), hipertensão arterial, obesidade e bronquite.

– Uma situação pode ou não ser estressante para uma criança; depende do seu estágio de desenvolvimento emocional;

– Existem crianças praticamente invulneráveis às tensões da vida, e outras são muito sensíveis a maneira como a criança lida com seu stress e sua ansiedade vai determinar sua resistência às tensões da vida adulta.

Papel do Professor

– Conhecer seus alunos; conversar com seus alunos; motivar os alunos para as aulas e para a escola; incentivar os alunos a fazerem perguntas; escutar os alunos, sem críticas ou julgamentos; promover autoconfiança nos alunos; respeitar o ritmo de cada aluno; promover atividades em grupo; promover atividades calmas.

– Importante: professor é modelo.

– Cuidado para não passar para seus alunos seus problemas pessoais ou profissionais; confusão no processo de aprendizagem; a escola pode passar a ser fonte geradora de stress.

Considerações Finais

– Importante: a ansiedade e o stress infantil não se manifestam isoladamente; encaminhe para um especialista quando for necessário;

– Objetivo: promover a saúde da criança para que ela consiga enfrentar as mudanças que ocorrem em sua vida; desenvolvimento mais saudável (na escola, em casa, no esporte e no lazer).

O vídeo “Estresse Infantil – Dr Moisés Chencinski” apresentado pelo Programa Hoje em Dia (28/03/2011) mostra o que as crianças brincam cada vez menos e estão sobrecarregadas de atividades extras:

Sobre Meily Cassemiro

Há pessoas que fazem com que a gente floresça todos os ramos, brote todos os galhos, sejamos o que de melhor podemos ser. São pessoas que a gente AMA e que nos possibilitam nos deixar amar por elas e por NÓS mesmos. Nos apaixonamos por elas e pelo que elas nos habilitaram a SER. Há as que despertam o que há de pior em nós: a mesquinhez, a inveja, o rancor, a amargura, a tirania, a doença. Também precisamos delas, como precisamos de uma tomografia ou um raio x. Precisamos localizar onde dói, o que faz doer, o que causou aquilo, para poder curar. O que não se pode é empacar entre o diagnóstico e a cirurgia. É onde entra a CORAGEM de ser FELIZ. Uma vez alguém me disse que há muito tinha se convencido de que as pessoas são tão mais felizes quanto podem se permitir SER ELAS MESMAS. Acho que é isso. Mas ser a gente mesmo às vezes implica ser diferente conforme a circunstância, conforme o outro, conforme o caso. Implica ir se metamorfoseando. E assim, somos um grande mosaico mutante de muitas faces, muitas vidas, muitos de nós mesmos para muitos outros, que a gente espera que vá ficando cada vez mais bonito, que a gente espera que vá podendo ser cada vez mais FIEL AO QUE SOMOS, ao que QUEREMOS SER, ao que SONHAMOS NOS TORNAR.
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