Vídeo-aula 21: Sentimentos e afetos como tema transversal

Partindo do pressuposto de que os sentimentos e afetos devem ser tomados como objetos de ensino e de aprendizagem, esta vídeo-aula tem como principal objetivo apontar caminhos práticos para que, visando a formação ética das futuras gerações, a dimensão afetiva seja incorporada no cotidiano das escolas brasileiras.

 Profª Valéria Araújo.

Há três conceitos que estão intimamente ligados ao tema:

  • Valores: dimensão afetiva. Valor é aquilo que eu gosto e contra-valor é aquilo que não gosto. Segundo Piaget, valores são trocas afetivas que o sujeito realiza com o meio exterior. Os valores surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos, pessoas e relações.

  • Autoestima: diz respeito à autoimagem que o sujeito constrói sobre si memo. É fundamental para o processo de construção da cidadania. A baixa autoestima é um grande problema entre os jovens hoje em dia. Está relacionado com a sensibilidade de se perceber de uma maneira positiva, os tipos de sentimentos que o sujeito projeta sobre si.

  • Autoconhecimento: consciência dos próprios conhecimento e valores. Está relacionado ao conceito de autonomia. Diz respeito ao processo de auto regulação que o sujeito constrói a própria conduta e à uma dimensão da sensibilidade para perceber a si mesmo. Tomar conhecimento dos próprios sentimentos, valores, ideias para se ter uma conduta coerente com o que se acredita.

Como incorporar os sentimentos e afetos no cotidiano de nossas escolas?

Transformando os sentimentos e afetos em objetos de ensino e aprendizagem.

Atividades apresentadas:

– Desenhar uma corpo humano e estipular um sentimento para cada parte do corpo.

– Escrever sobre os sentimentos e em qual momento a criança sente cada um deles.

– Desenhar do lado esquerdo da folha uma pessoa triste e do lado direito explicar o motivo desta pessoa estar assim. Depois sugerir maneiras para que esta pessoa fique feliz.

  • É preciso diagnosticar a situação e promover encaminhamentos.

Sobre Meily Cassemiro

Há pessoas que fazem com que a gente floresça todos os ramos, brote todos os galhos, sejamos o que de melhor podemos ser. São pessoas que a gente AMA e que nos possibilitam nos deixar amar por elas e por NÓS mesmos. Nos apaixonamos por elas e pelo que elas nos habilitaram a SER. Há as que despertam o que há de pior em nós: a mesquinhez, a inveja, o rancor, a amargura, a tirania, a doença. Também precisamos delas, como precisamos de uma tomografia ou um raio x. Precisamos localizar onde dói, o que faz doer, o que causou aquilo, para poder curar. O que não se pode é empacar entre o diagnóstico e a cirurgia. É onde entra a CORAGEM de ser FELIZ. Uma vez alguém me disse que há muito tinha se convencido de que as pessoas são tão mais felizes quanto podem se permitir SER ELAS MESMAS. Acho que é isso. Mas ser a gente mesmo às vezes implica ser diferente conforme a circunstância, conforme o outro, conforme o caso. Implica ir se metamorfoseando. E assim, somos um grande mosaico mutante de muitas faces, muitas vidas, muitos de nós mesmos para muitos outros, que a gente espera que vá ficando cada vez mais bonito, que a gente espera que vá podendo ser cada vez mais FIEL AO QUE SOMOS, ao que QUEREMOS SER, ao que SONHAMOS NOS TORNAR.
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